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segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Está sendo julgado em júri popular no Fórum Henrique de La Roque, em Imperatriz,André Bento Arruda, acusado de assassinar Izaías Baruk Alves Gomes


Está sendo julgado em júri popular


Está sendo julgado em júri popular nesta segunda-feira (26), no Fórum Henrique de La Roque, em Imperatriz, André Bento Arruda, acusado de assassinar Izaías Baruk Alves Gomes em julho de 2017, na Vila Ayrton Sena.

O julgamento é conduzido pelo titular da 8ª Promotoria de Justiça Criminal de Imperatriz, Tiago Quintanilha, e o réu, que estava respondendo ao crime em liberdade, enfrenta acusações graves, conforme previsto no Código Penal e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

De acordo com a acusação, na madrugada do dia 17 de julho de 2017, André Bento, acompanhado de dois adolescentes, invadiu a casa de Izaías e disparou várias vezes contra ele, mesmo na presença de outras pessoas, incluindo um recém-nascido. Izaías não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Um dos adolescentes já foi condenado, e o outro foi assassinado durante o andamento do processo.

André Bento é julgado por homicídio qualificado, tipificado no Art. 121 do Código Penal, por motivo torpe que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima, cuja pena pode variar de 12 a 30 anos de reclusão.

Além disso, o réu também enfrenta acusações com base nos Artigos 234 e 244-B do ECA, por ter cometido o crime na companhia de menores e por fornecer-lhes substâncias químicas, crimes que podem resultar em penas adicionais de dois a quatro anos de reclusão.
Outros julgamentos

A justiça tem realizado neste mês de agosto uma série de julgamentos de casos de mortes violentas em Imperatriz e região. Na semana passada, Rhuan Pablo da Silva foi condenado a 28 anos de prisão em regime fechado por assassinar o tio, Edson Ferreira, e o padrasto, Leodécio Mendes da Cunha, com golpes de chave de fenda, em Imperatriz. Segundo a denúncia do Ministério Público, o duplo homicídio ocorreu após uma discussão, em março de 2023, na Vila São João.

Ainda segundo o MP, Rhuan era usuário de drogas e matou o tio dentro de uma borracharia. Em seguida, ele perseguiu o padrasto que, mesmo após tentar fugir, foi alcançado e morto por vários golpes. Segundo a investigação, ele usou de recurso que impossibilitou a defesa por parte das vítimas.

Na mesma semana, a justiça absolveu Edson Feitosa da Silva do crime de homicídio qualificado contra Edson Macedo Aguiar, mas o condenou por porte ilegal de arma de fogo durante sessão do Tribunal do Júri, realizada no Fórum de Imperatriz. O Ministério Público do Maranhão e a defesa do réu concordaram com a tese de que ele agiu dm legítima defesa no crime que ocorreu em setembro de 2016, na estrada da Vila Palmares, em Governador Edison Lobão.

A justiça determinou dois anos de prisão e multa de dez dias pelo porte ilegal de arma. A pena será cumprida em regime aberto, substituída por serviços comunitários e uma multa de R$ 700,00. Segundo a acusação, Edson Feitosa matou a vítima com golpes de faca durante uma discussão. Ainda segundo a denúncia, o réu também tinha marcas de faca pelo corpo e por isso foi levantada a tese de que ele agiu em legítima defesa. Além disso, ele estava com uma espingarda de maneira ilegal.

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