A operação resultou na prisão preventiva de um homem no município de Marabá, sudeste paraense, suspeito de envolvimento direto no crime. Segundo a polícia, a ordem de prisão foi expedida pelo Poder Judiciário do Pará.
Conforme as investigações, em apenas dois meses, o homem movimentou aproximadamente R$ 1,5 milhão em sua conta bancária, fruto de transferências fraudulentas.
“O investigado confessou que, entre 2022 e 2024, arrecadou cerca de R$ 3 milhões com o esquema criminoso. O montante foi obtido com vítimas de vários estados brasileiros, incluindo São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Sergipe, Mato Grosso e Piauí”, explica a delegada Vanessa Lee.
Após identificar o grande volume de recursos ilícitos, foi solicitado o sequestro de bens móveis vinculados à conta do suspeito, visando impedir o uso dos valores obtidos ilegalmente.
"A operação ‘Conta Zerada’ é um reflexo do compromisso da Polícia Civil do Pará em coibir as ações delituosas que afetam os direitos individuais das vítimas e minam a segurança dos sistemas financeiros. Estamos cada vez mais atentos e preparados para desmantelar essas quadrilhas que se aproveitam das fragilidades digitais", conclui a delegada.
A operação representa um avanço na repressão aos crimes cibernéticos, que vêm se tornando cada vez mais comuns no Brasil, especialmente com o aumento do uso de bancos digitais e transações eletrônicas.
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