O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, decidiu submergir após ser indiciado pela Polícia Federal no inquérito do plano golpista.
A postura é uma orientação jurídica e faz parte de um esforço da defesa para que o dirigente do partido não seja denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Nos últimos dias, ao seu abordado por veículos de imprensa, Valdemar tem pedido desculpas e afirmado que não dará entrevistas neste momento.
Na semana passada, o dirigente partidário prestou depoimento à Polícia Federal e negou conhecimento de um eventual plano golpista.
Como argumento, o dirigente do partido tem citado entrevistas que concedeu na época que reconhecia a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Valdemar é apontado pela Polícia Federal como responsável por apoiar e financiar desconfianças às urnas eletrônicas e a propagar informações falsas sobre o sistema eleitoral.
O dirigente partidário nega a acusação e afirma que sempre defendeu a lisura do processo eleitoral.
Com o silêncio de Valdemar, o PL não se manifestou publicamente, por exemplo, sobre a prisão do general da reserva Walter Braga Netto.
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