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domingo, 15 de dezembro de 2024

Entenda o que é prisão preventiva do caso Braga Netto General foi preso por suspeita de obstruir investigações



General foi preso por suspeita de obstruir investigações ao tentar acessar informações da delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro
O general Walter Braga Netto foi preso preventivamente neste sábado (14) pela Polícia Federal (PF)

A medida foi determinada por uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A prisão preventiva é uma medida cautelar decretada pela Justiça durante a fase de investigação ou no curso de um processo criminal, com o objetivo de assegurar o andamento regular das apurações e evitar prejuízos ao caso.

Essa modalidade tem por finalidade evitar que o acusado cometa novos crimes ou prejudique o andamento do processo, destruindo provas, ameaçando testemunhas ou fugindo.A prisão preventiva pode ser decretada em qualquer fase da investigação em situações previstas no Código de Processo Penal (CPP), como:
Garantia da ordem pública ou econômica: para evitar que o acusado cometa novos crimes ou cause instabilidade social
Conveniência da instrução criminal: para impedir que o investigado atrapalhe a coleta de provas ou ameace testemunhas
Assegurar a aplicação da lei penal: para evitar que o acusado fuja antes do julgamento
Requisitos legais: deve haver indícios suficientes de autoria e materialidade do crime, além de a prisão ser necessária e proporcional

Embora não tenha prazo definido para terminar, a prisão preventiva deve ser reavaliada pela Justiça a cada 90 dias, para verificar se ainda é necessária.

No caso de Braga Netto, a Polícia Federal argumentou que sua liberdade poderia representar risco à ordem pública, já que ele teria condições de cometer novos atos que poderiam interferir na investigação.

De acordo com a decisão de Moraes, o general é suspeito de tentar obter informações da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, “com a finalidade de obstruir as investigações”.
O ministro também afirmou que identificou “a presença dos requisitos necessários e suficientes para a decretação da prisão preventiva do investigado” tanto para garantir a ordem pública quanto para assegurar a aplicação da lei penal.
Defesa

A defesa do general afirmou que “não houve qualquer obstrução às investigações”. Os advogados de Braga Netto divulgaram uma nota neste sábado (14).

Ainda de acordo com a nota, os advogados disseram que tomaram conhecimento “parcial” em relação ao inquérito que levou a prisão do general.

“Registra-se que a Defesa se manifestará nos autos após ter plena ciência dos fatos que ensejaram a decisão proferida”, complementa a nota

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