PF e CGU investigam esquema que pode ter desviado quase R$ 200 milhões da educação no MA

 


Na manhã desta quarta-feira (16), no município de São Bernardo, distante 375 km de São Luís, a operação Nonsense da Polícia Federal e Controladoria Geral da União, cumpriu mandados de busca e apreensão contra pessoas acusadas de fraudar o Censo Escolar Municipal. As investigações apontam que cerca de R$ 200 milhões foram desviados dos cofres públicos por meio das fraudes.

Ao todo foram 20 mandados de busca e apreensão, segundo as investigações, dados falsos eram inseridos no sistema de matrículas do Ministério da Educação, como objetivo de receber mais verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica – FUNDEB.

É apurado inclusive a inclusão de estudantes fictícios no sistema de matrícula do Censo Escolar. As apurações comprovaram um aumento significativo de alunos lançados na modalidade: Ensino de Jovens e Adultos- EJA, em 2022 um aumento de 59% em relação ao ano de 2021.

Os mandados foram cumpridos em São Bernardo e mais cinco municípios maranhenses, Magalhães de Almeida, Paulino Neves, Luzilândia, Paço do Lumiar e São Luís.

Também estão sendo investigadas possíveis fraudes em procedimentos licitatórios e contratos, que teriam sido pagos com verbas do FUNDEB recebidas indevidamente.

Os envolvidos, que incluem servidores públicos e empresários, são investigados por crimes como peculato, organização criminosa, lavagem de dinheiro e Inserção de dados falsos.

A Operação foi batizada de “Nonsense” em referência às fraudes praticadas no Censo Escolar Municipal, com a declaração Incoerente da quantidade de matrículas de alunos na modalidade EJA que de acordo com o que foi apurado estava em fora da realidade

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