Augustinópolis Tocantins, advogado é condenado a 13 anos de prisão em regime inicial fechado, por se apropriar de dinheiro de cliente falecida - Radio Cidade FM de Vila Nova

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quinta-feira, 1 de maio de 2025

Augustinópolis Tocantins, advogado é condenado a 13 anos de prisão em regime inicial fechado, por se apropriar de dinheiro de cliente falecida


As investigações conduzidas pela Polícia Civil do Tocantins, por meio da 12ª Delegacia de Polícia Civil de Augustinópolis, resultaram na condenação do advogado R.A.F., a 13 anos e oito meses de reclusão, em regime inicial fechado, pelos crimes de falsificação de documentos públicos e particulares e apropriação indébita. A sentença, proferida pela Vara Criminal da Comarca de Augustinópolis, é resultado direto do trabalho investigativo conduzido pela Polícia Civil, que apurou, com base em elementos robustos, a atuação criminosa do advogado.

De acordo com as investigações, R.A.F. falsificou documentos em nome de uma cliente ainda viva para dar seguimento indevido a um processo judicial e, anos depois, já com o falecimento da cliente, firmou um acordo fraudulento e recebeu valores que legalmente pertenciam aos herdeiros da vítima, consumando o crime de apropriação indébita.

Desde sua prisão, cumprida em fevereiro, no município de Canaã dos Carajás (PA), em ação conjunta das Polícias Civis do Tocantins e do Pará, R.A.F. permanece custodiado preventivamente na Casa de Humanização, Assistência e Proteção ao Apenado (Chapa), em Marabá (PA), onde segue à disposição da Justiça. A sentença também determinou que o réu não possui direito de recorrer em liberdade, mantendo a prisão preventiva que havia sido decretada anteriormente. A decisão levou em consideração a necessidade de garantir a ordem pública e evitar a repetição de crimes.

Para o Delegado Jacson Wutke, responsável pelas investigações, a condenação representa uma resposta clara do sistema de justiça ao uso indevido da advocacia para práticas ilícitas. “A advocacia é uma das colunas de sustentação da Justiça, e na Comarca de Augustinópolis temos o privilégio de contar com profissionais sérios, éticos e profundamente comprometidos com a legalidade. Contudo, é justamente em respeito a essa maioria honrada que se torna indispensável combater com firmeza aqueles que desvirtuam a função para enganar, fraudar e lesar terceiros. A responsabilização penal de quem abusa da confiança depositada na profissão é uma medida de proteção à sociedade, mas também de preservação da dignidade da classe. Não se pode tolerar que atitudes criminosas maculem a imagem de toda uma categoria que é, em sua essência, indispensável à realização da Justiça“, afirma.

A Polícia Civil do Tocantins reforça o compromisso no combate à falsidade documental e fraudes processuais, especialmente quando envolvem profissionais que deveriam zelar pela lei. A condenação evidencia a importância de investigações sérias para a responsabilização penal e a preservação da ordem pública.

Relembre o caso

As investigações da Polícia Civil do Tocantins apontaram que o advogado falsificou documentos de uma cliente viva e, após sua morte, firmou um acordo fraudulento para se apropriar de valores destinados aos herdeiros.

A fraude foi descoberta após uma instituição financeira identificar irregularidades e acionar a Justiça. A Polícia Civil reuniu provas que confirmaram a falsificação e o desvio patrimonial. O caso ganhou destaque pela sofisticação do esquema e pela reincidência do advogado, que já havia sido condenado por crimes semelhantes contra clientes vulneráveis.

Mesmo com medidas cautelares anteriores, como a suspensão da inscrição na OAB, bloqueio dos acessos, ele continuou atuando de forma ilícita. A gravidade dos fatos levou à decretação da prisão preventiva, durante uma operação conjunta das Polícias Civis do Tocantins e do Pará. Medidas complementares também foram adotadas para impedir a continuidade das fraudes.

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FONTE: Radio Cidade Vila Nova


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