Acusados de matar homem a pauladas após briga por causa de drogas são condenados a mais de 13 anos de prisão

 


Bela Vista do Maranhão.

Dois homens identificados como João Vítor Souza e Geílson de Jesus, foram condenados a 13 anos e 9 meses de prisão por matarem a pauladas Wellington Cruz de Magalhães, no município de Bela Vista do Maranhão. O julgamento ocorreu na quinta-feira (17), no Fórum de Santa Inês e foi presidida pelo juiz Raphael Leite Guedes, titular da 4ª Vara.

Consta na denúncia que o crime ocorreu na noite do dia 17 de julho de 2023, próximo à entrada do lago “Caboclo Morto”, às margens da BR-316, após uma discussão relacionada à divisão de drogas do tipo crack entre os dois acusados e a vítima. Os acusados desferiram vários golpes de madeira na cabeça de Wellington. Ainda segundo a denúncia, durante a briga, Geílson teria desferido dois golpes na cabeça da vítima.

Em seguida, João Vítor também desferiu pauladas em Wellington. Após o crime, os acusados fugiram do local, mas foram encontrados e presos pela polícia. No momento da prisão, os réus estavam em posse da carteira de identidade da vítima. O homem faleceu no dia 22 de julho, cinco dias depois de dar entrada no hospital. A sentença deve ser cumprida de forma imediata em regime fechado.

Outra condenação que repercutiu no estado

A Justiça do estado do Mato Grosso condenou Edgar Ricardo de Oliveira, de 32 anos, a 136 anos de prisão pela morte de sete pessoas, incluindo três maranhenses, em um bar na cidade de Sinop (MT). O comparsa, Ezequias Souza Ribeiro, morreu durante confronto policial na época da chacina, ocorrida em fevereiro de 2023.

As vítimas maranhenses foram identificadas como Getúlio Rodrigues Frasão Júnior, de 36 anos, sua filha Larissa de Almeida Frazão, de 12 anos, ambos naturais de Governador Nunes Freire, e o dono do bar, Maciel Bruno de Andrade Costa, de 35 anos, nascido em Bacabal.

De acordo com o Ministério Público do MT, uma das alegações de Edgar foi de que a motivação do crime seria a “chacota” que sofreu após perder a aposta de um jogo de sinuca no valor de R$ 4 mil, que ele fez com uma das vítimas, Elizeu Santos da Silva. Entretanto, as imagens, que possuem áudio, mostram que isso não aconteceu. A defesa de Edgar vai recorrer da decisão.

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